Criação de identidade

  Nem todas as pessoas sabem o que querem ser quando crescerem ou o que serão, mas essa decisão chega com o tempo e com o amadurecimento de cada indivíduo.

            Durante a infância as pessoas possuem uma ideia muito variada sobre que profissão seguir. Essa ideia geralmente é relacionada com o que acham que seria divertido, como eu por exemplo, que com quatro anos queria ser rei, mas minha mãe conseguiu botar na minha cabeça que não dava, pois no nosso país não existam reis. Com cinco anos de idade eu decidi que iria ser lixeiro, pois eu achava muito legal aquela roupa laranja fluorescente e andar pendurado em um caminhão o dia inteiro.

            Quando se está na infância, não se tem maturidade para saber o que é melhor. Na adolescência a pessoa começa a criar suas identidades, pensando não só no que ela é, ou no prazer profissional, mas também na rentabilidade que seu trabalho pode oferecer. 

Criando identidade

 Em pouco tempo comecei a pensar, "será que eu tenho identidade?". Não, não estou falando de uma identidade sob um número, é sob o que eu penso de mim e o que as pessoas pensam de mim.
 Por aproximadamente 2 anos fui excluído de várias turmas, não tive nem amigos nem vida social. Batalhei de vários modos para me enturmar até o fim e pensei bem baixinho: " EU DESISTO!".
 Resolvi mudar de escola, tentando criar uma nova e melhor identidade, consegui,  mas não durou muito tempo, a máscara caiu, voltei a identidade antiga, desisti de mudar de identidade e ao invés de mudar de identidade nova, resolvi me enturmar com pessoas que gostam do que eu gosto, que fazem o que eu faço e encontrei pessoas assim, passei a ter vida social, tenho com sair e passear, com quem desabafar, descobri que posso amar e odiar sem ser notado.
 Sempre, quando me perguntavam se eu estava bem dizia que estava bem, quando na verdade queria me suicidar, mas hoje posso levantar a cabeça e gritar: "EU SOU UMA PESSOA MELHOR A CADA DIA, EU SOU FELIZ!!".
 Então solitários, eu vos digo, não se preocupem com o que as pessoas pensam de você, se importe com o que vocês pensam de si mesmos.